Gilvan José de Meira Lins Samico foi um dos maiores mestres de artes visuais brasileiras. Ele começou sua carreira como pintor, mas encontrou sua expressão mais notável na xilogravura. Seu trabalho já foi mostrado em mais de 300 exposições individuais e coletivas no Brasil e cerca de 30 países. Foi ícone do Movimento Armorial liderado pelo multiartista Ariano Suassuna. Premiado pela Bienal de Veneza, Samico integra as coleções de museus como o MoMa de Nova York, o Museo de Bellas Artes La Coruña, na Espanha, o Museu Nacional de Brasília e a Pinacoteca de São Paulo, entre outras .
Sua obra é expoente da arte figurativa moderna e fundamental para a compreensão da riqueza e pluralidade das artes no Brasil. Após a sua morte em 2013, as obras de Samico foram objeto de diversas exposições no Brasil, incluindo a Bienal de Artes do Mercosul e a Internacional de Curitiba. Irá integrar a próxima Bienal de São Paulo.
O universo do artista é repleto de seres e cenas fantásticas e imagens arquetípicas, colhidas pelo artista nas lendas e histórias do Nordeste, cuja expressão é ao mesmo tempo universal Por influência de Ariano Suassuna, encontrou sua identidade ao aprofundar-se pelos caminhos do Cordel. Nas últimas décadas, entretanto, Samico passou a se referir mais fortemente às lendas indígenas.
Prêmios
1960 IXX Salão Anual de Pintura, Museu do Estado de Pernambuco, Recife, PE
1960 IX Salão Nacional de Arte Moderna, MAM, Rio de Janeiro, RJ
1961 X Salão Nacional de Arte Moderna, MAM, Rio de Janeiro, RJ
1962 XXXI Bienal de Veneza, Itália
1968 XVII Salão Nacional de Arte Moderna, MAM, Rio de Janeiro, RJ