Eduardo iniciou-se em xilogravura numa Oficina promovida por Ana Lisboa, na UFPE, em 1998. Aprofundou-se durante o curso de Arte-Educação. A paixão pela técnica foi imediata. As texturas e contrastes da xilo, a busca das diversas madeiras. A figura humana, os casais e seus cenários. A proximidade dos mestres de Pernambuco. Posteriormente, descobriu o stencil, com seus tamanhos grandes, e tintas coloridas. Bem diferente, mas bem parecido, nascendo dos cortes. Pode-se ver que são uma extensão mais carnavalesca das xilos. Há dois anos, conheceu e se integrou à Gráfica Lenta, coletivo de artistas/gravadores, que trouxe novos ares, afetos e técnicas ao trabalho. Os novos materiais para as matrizes, linóleos, plásticos, borrachas, mais fluidos e disponíveis, abriram novas possibilidades. Fundiram as cores e tamanhos do stencil com os detalhes preciosos das xilos. Uma mistura de J. Borges com pop art.